Maravilha (SC) – Se você pensava que a vida real não tinha roteiros de comédia romântica com toques de suspense policial e uma pitada de bula de remédio, prepare-se. Uma viúva de 68 anos, residente na pacata Maravilha, está vivendo o que pode ser a mais cara paixão da sua vida. O algoz? Um jovem de 32 anos, morador de Chapecó, que não levou só o seu coração, mas também a bagatela de R$ 6 milhões da sua conta bancária.
O Romance Cinematográfico (e Milionário)
O conto de fadas começou intenso, digno de uma produção de Hollywood, mas com um orçamento bem mais polpudo — o da viúva. O rapaz, que se auto intitula “empresário visionário”, tinha um poder de convencimento notável e, dizem as más línguas, um ajudante químico de peso: a tadalafila. Sim, o popular “tadala” que, ao que parece, ajudou a conquistar mais do que a intimidade, mas também a confiança (e a senha do cofre) da experiente senhora em tempo recorde.
As promessas eram grandiosas: “abrir um negócio juntos”, “morar fora do país”, “eu te amo, e amo seu saldo”. Apaixonada e aparentemente cega pelo fogo da juventude e do capital, a viúva fez uma série de transferências que fariam qualquer gerente de banco ligar o sinal de alerta. Ela estava convencida de que tinha encontrado o “amor da vida”, mas, na verdade, parece que ele tinha encontrado a “mina de ouro da vida dele”.
Fuga, Bloqueio e o Apelido de Herói
O final da trama, previsivelmente, foi menos love story e mais true crime. Depois de drenar a fortuna, o “empresário visionário” simplesmente evaporou. Sumiu. Bloqueou a viúva em todas as redes sociais — um ato final de crueldade digital. Vizinhos atestam que o rapaz pegou o beco de Chapecó, com destino incerto e, presume-se, um sorriso de orelha a orelha.
A vítima, desolada, agora tenta reverter o estrago na Justiça. “Ele dizia que eu era o amor da vida dele. Agora vejo que o único amor dele era pelo meu saldo bancário”, desabafou a senhora, num misto de tristeza e ironia tardia.
Nas redes, a história viralizou mais rápido que notícia de feriado prolongado. O jovem conquistador, que provou que o amor (e o tadala) pode ser realmente caro, ganhou um apelido que promete entrar para o folclore catarinense: “Tadala do Oeste”.
Fica a lição, pessoal: às vezes, o maior “efeito colateral” de certos medicamentos não está na bula, mas sim na conta bancária de quem se apaixona por quem os usa. O mistério permanece: será que os R$ 6 milhões foram para um negócio “visionário” em outro país, ou para um belo estoque de tadalafila para as próximas conquistas?
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