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ICARAÍMA –VÍDEO EPISÓDIO 12: O ACHADO DOS CORPOS

ICARAÍMA –VÍDEO EPISÓDIO 12: O ACHADO DOS CORPOS
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Após 44 dias de buscas incansáveis, o silêncio sombrio da madrugada de sexta-feira, 19 de setembro de 2025, foi quebrado por uma descoberta que marcou o capítulo mais sombrio desta história. Enterrados com auxílio de máquinas pesadas, em uma clareira da mata, os corpos de quatro homens foram encontrados a apenas 500 metros do local onde, dias antes, a Fiat Toro já havia sido localizada.

A cena era brutal. Entre a terra revolvida e plantas jogadas por cima para ocultar a cova, estavam Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi, Diego Henrique Afonso e Alencar Gonçalves de Souza — desaparecidos desde 4 de agosto, quando saíram de São José do Rio Preto (SP) para cobrar uma dívida em Icaraíma, Paraná.

O delegado Tiago Andrade Inácio confirmou que a escavação foi feita a partir de informações que conectavam o achado da caminhonete à possível localização das vítimas. O secretário de Segurança, coronel Hudson Leôncio Teixeira, lembrou que uma carta anônima e um informante foram peças-chave para as investigações.

Enquanto isso, os acusados Antonio Buscariollo, de 66 anos, e seu filho Paulo Ricardo Costa Buscariollo, de 22, seguem foragidos. A defesa foi procurada, mas não respondeu. Antes, ambos haviam sido ouvidos e liberados. Quando a prisão preventiva foi decretada, já não estavam mais em Icaraíma.

Quem eram as vítimas

Rafael Juliano Marascalchi: casado, pai e avô. Vivia da renda de imóveis e, eventualmente, aceitava serviços de cobrança — o que o levou à viagem.

Robishley Hirnani de Oliveira: pai de dois filhos pequenos, era amigo de Rafael e embarcou na empreitada para ajudar o parceiro.
Diego Henrique Afonso: morador de Olímpia (SP), também acompanhava os amigos na missão de cobrança.

Alencar Gonçalves de Souza: foi quem contratou o trio, próximo da família, mas acabou sendo tragado pelo mesmo destino.

A cronologia do desaparecimento

No dia 4 de agosto, os quatro saíram rumo ao Paraná. Foram vistos pela última vez em uma padaria no dia seguinte, 5 de agosto. Após o último contato telefônico de Robishley com a esposa, os celulares ficaram mudos. Dias depois, o caso passou a ser tratado como homicídio.

O peso do mistério

O encontro dos corpos não encerra a história — apenas abre novas perguntas. Quem realmente planejou a execução? Qual a motivação por trás da brutalidade? O volume das compras feitas dias antes do sumiço e os veículos localizados com sinais de adulteração continuam sendo peças soltas de um quebra-cabeça que choca a região.

O caso de Icaraíma, que começou como uma simples viagem para cobrar uma dívida rural, agora se revela como um dos episódios criminais mais intrigantes e cruéis do Paraná.

Acompanhe nossa reportagem especial: os detalhes do que realmente aconteceu em Icaraíma serão revelados nos próximos capítulos.

 

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