As exportações brasileiras de ovos (incluindo produtos in natura e processados) atingiram 4,3 mil toneladas em abril de 2025, um crescimento impressionante de 271% em comparação com o período homólogo, quando foram embarcadas 1,17 mil toneladas. Os dados, divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), mostram que a receita gerada chegou a US$ 10,57 milhões, um aumento de 252,9% em relação a abril de 2024 .
Destaques das Exportações
- Estados Unidos: principal destino, com 2,8 mil toneladas (US$ 6,3 milhões).
- Japão: crescimento de 298,9% em volume (371 toneladas) e 299,7% em receita (US$ 777 mil).
- México: retomou as compras, com 242 toneladas.
- Chile: 638 toneladas, apesar de uma leve queda de 11,7%.
- Novos mercados: Libéria, Ilhas Marshall e Aruba também entraram na lista de compradores.
Cenário Nacional: Paraná e Nordeste em Destaque
Enquanto o Paraná se consolida como líder na produção de ovos para incubação (38,9% das exportações de genética avícola), o Nordeste apresenta crescimento significativo, com Pernambuco e Ceará se destacando no ranking nacional. Pernambuco registrou um aumento de 33% na produção em 2024, enquanto o Ceará, apesar de uma queda de 4%, mantém relevância no setor.
No Noroeste do Paraná, a produção de ovos para consumo cresceu 5,7% em 2024, impulsionada pela alta demanda e pelo aumento do preço das carnes. Arnaldo Cortez, produtor da região e presidente do Sindicato Rural de Cruzeiro do Sul, destaca os desafios logísticos e a falta de integração no setor, que dificultam a competitividade em mercados externos.
Perspectivas para 2025
A ABPA projeta um crescimento de 10% nas exportações de ovos este ano, reforçando a posição do Brasil como fornecedor global confiável, especialmente devido ao status sanitário livre de Influenza Aviária. Enquanto isso, o consumo interno deve atingir 265 ovos por habitante, impulsionado pelo custo-benefício em relação a outras proteínas.
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Fontes: ABPA, IBGE, CNA, OvoSite e Gazeta do Povo.
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